A palavra "parceria" vem do latim "partiarius", que significa "aquele que divide ou reparte". Ao longo do tempo, o sentido de parceria evoluiu para representar uma relação de colaboração entre duas ou mais partes, em que os envolvidos trabalham juntos para alcançar um objetivo comum, dividindo responsabilidades, riscos e benefícios.
Trazendo esse conceito para o ambiente de negócios Fisco/Contábil, podemos elencar 3 importantes tipos de parceria:
Parceria Interna (Empresa):
Alinhamento de objetivos: Todos os departamentos devem entender e trabalhar com foco nos mesmos objetivos estratégicos da empresa.
Comunicação eficiente: A troca de informações claras e em tempo hábil é essencial para evitar mal-entendidos e duplicação de esforços.
Sinergia entre equipes: As equipes devem trabalhar de maneira colaborativa, aproveitando as competências e os pontos fortes de cada uma.
Cultura de cooperação: Incentivar uma cultura onde os departamentos não funcionam isoladamente, mas de maneira integrada, gerando maior eficiência e inovação.
Parceria Cliente x Contabilidade:
Conhecimento do Negócio: O contador que entende bem o ramo do cliente e oferece soluções personalizadas, ajuda a otimizar custos e o planejamento financeiro.
Planejamento Tributário: Ajudar no recolhimento de impostos, escolhendo o regime tributário mais adequado para a empresa.
Conformidade Legal: Garantir que o cliente cumpra todas as obrigações fiscais, evitando multas e litígios com o governo.
Suporte em Decisões Financeiras: Oferecer dados e relatórios para que o cliente tome decisões com mais segurança de onde investir ou cortar gastos.
Apoio para Financiamentos: Organizar demonstrações financeiras para que a empresa consiga captar crédito ou investidores com mais facilidade.
Acompanhamento Contínuo: Monitorar o desempenho financeiro regularmente, ajustando planos conforme necessário.
Parceira Externa (TI e FISCO):
Automatização de Processos: A TI ajuda a automatizar tarefas contábeis, como emissão de notas fiscais, controle de fluxo de caixa e apuração de impostos, o que economiza tempo e reduz erros.
Integração de Sistemas: A integração entre diferentes softwares (ERP e Contabilidade), permite que as informações tenham maior acuracidade.
Análises Rápidas: Através de ferramentas específicas, é possível gerar relatórios com rapidez e precisão, ajudando na tomada de decisões.
Acesso Remoto: TI permite que a contabilidade e a empresa acessem dados de qualquer lugar, facilitando o trabalho em equipes que não estão no mesmo local. Neste item podemos destacar as reuniões remotas, que facilitaram o processo do escritório, bem como a redução de custos com deslocamentos.
Melhoria na Gestão de Documentos: A contabilidade pode organizar e armazenar documentos digitalmente, tornando o processo de consulta e auditoria mais simples e eficiente.
Cumprimento de Prazos: Sistemas automatizados ajudam a garantir que obrigações fiscais e contábeis sejam cumpridas no prazo, evitando multas e penalidades.
Redução de custos: A tecnologia permite que a contabilidade trabalhe de forma mais eficiente, reduzindo custos operacionais com processos manuais.
Cultura da Comunicação: O FISCO de SC a alguns anos tem o entendimento da comunicação com o contribuinte e seu parceiro contábil, no sentido de orientação e possibilitar ajuste em declarações quando necessário. São exemplos desta cultura:
Correio Eletrônico do DIAT: Comunicação com os parceiros contábeis trazendo orientações e procedimentos executados pela SEFAZ/SC.
Malha Fiscal: Aponta divergência na entrega das obrigações acessórias, porém permite ao contribuinte e sua contabilidade, providenciarem os ajustes necessários para que estejam em regularidade com o FISCO. Este processo reduz o índice de autuações fiscais.
Eventos: A SEFAZ/SC faz um trabalho interessante de levar conhecimento ao contribuinte, um exemplo prático desta ação é o evento sobre a extinção da DIME.
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